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Notre Dame de Paris
Baseado na novela de Vitor Hugo O Corcunda de Notre Dame

 

Sinopse

Um juiz severo e arbitrário, Frollo, persegue ciganos e mendigos da cidade por considerá-los uma ameaça à ordem pública. Numa das perseguições, um bebê de nome Quasimodo fica órfão, e será criado até a adolescência pelo próprio juiz. Por seu aspecto diferente (era corcunda), o juiz o mantem oculto no campanário da igreja de Notre Dame.

Um domingo a cada ano a festa do “rei dos Tolos” é celebrada em Paris, a festa mais popular e esperada da cidade. Quasimodo que não podia deixar de ir, é escolhido “rei”, seu rosto era propício para o divertimento. Surge a bela cigana Esmeralda, que chama atenção não apenas pela sua elegante dança, mas também pela coragem com que enfrenta a injustiça sofrida pelo seu povo. O juiz Frollo se apaixona em segredo pela cigana, mas o coração dela bate pelo capitão Phebo, responsável pela guarda da cidade. Misteriosamente o capitão é ferido e Esmeralda condenada como a principal suspeita. Quasimodo, salva-a da condenação e a esconde no campanário, seu lar. Esmeralda lhe fará uma importante revelação. Phebo recuperado libertará a bela cigana Esmeralda e a tomará como esposa. Quasimodo se libertará do seu exílio e juntos celebrarão a justiça e a liberdade.

A Novela

A novela Notre Dame de Paris, escrita por Vitor Hugo (Besançon, 1802 - Paris 1885) em meio à Revolução Liberal de 1830 na Europa, critica o tecido social de então: uma justiça arbitrária e surda; uma sociedade desigual, repleta de miséria, ignorância e superstição. É esse o cenário que o escritor quer descortinar e que o homem político deseja alterar. Existe uma série de contrastes a serem discutidos nesta novela; o sagrado e o profano, a tragédia e a comédia, o sucesso e o infortúnio, a riqueza e a pobreza, o grotesco e o sublime, a paixão e o ódio, o belo e o feio, as contradições do mundo, marca registrada na obra do autor.

Em Notre Dame de Paris, Quasímodo, por conta de sua deformidade física, é expulso do convívio social desde muito cedo. Quando eleito Rei dos Tolos é aclamado e festejado por todos. Uma vez que é condenado (por obedecer a uma ordem de sequestro) vira alvo de escárnio e humilhação. É como se as personagens da novela, não soubessem lidar com a feiura e a limitação física, tratando-as somente por meio do deboche e da aversão. Por sua vez, Esmeralda é a jovem perseguida unicamente por ser uma cigana; linda e graciosa, condenada pela justiça (por um suposto crime) e maltratada pelos outros igualmente. Vemos que as demais personagens também não sabem lidar com o belo e o estrangeiro, atribuindo-lhes todos os males possíveis. Estes dois personagens assumem a função de bodes expiatórios perante os outros: Encontrar culpados é diminuir a culpa de todos.

A temporada em Curitiba aconteceu em fevereiro de 2014 no então Teatro Regina Vogue. A montagem Notre Dame de Paris, foi realizada com o Incentivo da empresa VOLVO por meio da Lei de Mecenato Municipal da Fundação Cultural de Curitiba.

Ficha Técnica

Texto original: Vitor Hugo

Adaptação de texto e Direção: Sandro Tueros

Cenário e Figurino: Paulo Vinícius

Composição Musical e Sonoplastia: Henrique Dronneau

Coreografia: Mariáh Voltaire

Elenco de atores: Danilo Correia como Piere Gringoire, Fernando Kadlu como Quasimodo, Julia Campos como Esmeralda, Tarciso Fialho como Frollo, Henrique Dronneau como Capitão Phebo, Janete do Amaral como Mãe Cigana e Melissa Buest como Clopin

Projeto de Iluminação: Rodrigo Ziolkowski

Maquiagem: Andrea Tristão

Fotografia e Vídeo: Jéssica Mirelly

Fotos: Odair Rodrigues

Acrobacia em Tecido e preparação de elenco: Marília Lunardi

Operadora de Luz: Claudia Sousa

Vídeo: Amarildo Martins

Designer Gráfico: Mariáh Voltaire

Produção e Realização: ST Produções Teatrais

Classificação: Livre

Duração: 50 minutos

Origem: Curitiba - Paraná

PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

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